Jumpstart levanta R$ 2,8 milhões e usa IA para dar crédito e assessoria a imigrantes
A fintech nasceu para fazer pagamentos internacionais, mas entendeu que a maior dor do imigrante era obter crédito
A fintech nasceu para fazer pagamentos internacionais, mas entendeu que a maior dor do imigrante era obter crédito



Jaqueline Dias e Fabiano Rocha/Jumpstart | Imagem: divulgação
Jaqueline Dias e Fabiano Rocha/Jumpstart | Imagem: divulgação
A Jumpstart, uma fintech criada para ajudar imigrantes a acessar crédito e serviços financeiros em novos países, acaba de concluir uma rodada de pré-seed de R$2,8 milhões com investidores-anjo, incluindo Matthew Allan (ex-diretor de crédito no PayPal e Google), Brian Requarth (da Latitud), executivos do Nubank e executivos dos departamentos de crédito de grandes bancos. Uma nova rodada, agora com financiamento, já está sendo estruturada.
O plano é expandir a distribuição de seu produto principal: serviços de consultoria de imigração alimentados por Inteligência Artificial (IA), com a possibilidade de financiar taxas, vistos, cursos, aluguel, carros e, no futuro, imóveis. A fintech ocasionalmente opera com parceiros de crédito e utiliza seus próprios recursos.
Fundada por Fabiano Rocha e Jaqueline Dias, ambos engenheiros formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Jumpstart nasceu focando em pagamentos internacionais. Nos primeiros meses, fez transações de mais de R$1 milhão entre o Brasil e o exterior. "Começamos como uma plataforma de pagamentos transfronteiriços, mas logo percebemos que o problema mais sério estava em outro lugar: os registros financeiros dos imigrantes tornam-se nulos e sem efeito quando eles se mudam," diz Jaqueline, CFO da Jumpstart.
Identidade financeira global
Ela agora vive nos Estados Unidos e diz que, apesar de ter um bom score de crédito no Brasil e amplo acesso a crédito, chegou ao país sem nenhum limite de crédito aprovado. "Nos EUA, Canadá, Europa ou Austrália, o sistema exige que você crie um novo histórico de crédito. Isso se aplica a todos, independentemente da renda," explica.
"Nossa missão permanece a mesma: criar uma identidade financeira global. Mas percebemos que para chegar lá, precisamos começar com o primeiro ponto de dor do imigrante—o próprio processo de imigração," diz o CEO Fabiano.
Hoje, a Jumpstart oferece consultoria jurídica híbrida: combina tecnologia com revisão jurídica especializada. Os usuários recebem suporte na escolha do tipo de visto, na coleta de documentação e na submissão da solicitação. De acordo com os sócios, a startup cobra até 50% menos do que escritórios de advocacia tradicionais e oferece uma política de reembolso parcial caso a solicitação seja negada. "Se temos tanta confiança em nosso modelo, faz sentido compartilhar o risco com o cliente," diz Fabiano.
A empresa opera com uma licença de MSB (Money Service Business) nos Estados Unidos e possui parcerias com bancos e plataformas de pagamento no Brasil e no exterior, como BS2, Banco Rendimento, Ouribank, Banco Presença e Stripe. Também trabalha com mais de 12 moedas para operações em países como Austrália e Canadá.
Apesar de ter pivotado o negócio, a infraestrutura em vigor permanece ativa e é utilizada como base para financiamento. "Hoje, podemos até pagar taxas do governo dos EUA em 21 parcelas, usar fundos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar o green card e facilitar pagamentos em reais para serviços contratados no exterior," diz Jaqueline.
Crédito
A fintech também desenvolveu seu próprio banco de dados com informações extraídas de arquivos de imigração, currículos, declarações de impostos e histórico financeiro no país de origem. Esses dados são anonimizados e utilizados para treinar modelos de crédito. A tecnologia é liderada por um cientista de dados de 24 anos, Matheus, citado por ambos os fundadores como um jogador chave na automação de processos.
"Os grandes bancos dizem que não têm dados suficientes sobre imigrantes. Mas esses dados existem—só não estão organizados. Nós resolvemos isso com nosso modelo treinado por IA que pode precificar risco mesmo antes de o imigrante colocar os pés no novo país," diz Fabiano.
No momento, a fintech atende principalmente brasileiros, mas o produto já começou a ser utilizado por pessoas de outras nacionalidades. "Este é nosso primeiro produto verdadeiramente global. Já temos clientes da Índia, por exemplo," diz Fabiano. O plano é escalar a distribuição sem aumentar a equipe—atualmente, são apenas cinco pessoas.
A Jumpstart está interessada em empréstimos maiores, como empréstimos para carros e casas. No entanto, a fintech deve ser cautelosa. "Cada erro custa um carro ou uma casa, então precisamos ter uma base sólida de dados e desempenho antes de avançar," diz o CEO.
A próxima rodada, sem data definida ainda, deve trazer fundos voltados para branding e distribuição. "Mais do que capital, estamos buscando alguém para nos ajudar a escalar. A tese está validada. Agora é hora de alcançar mais pessoas," diz Jaqueline.
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A Jumpstart, uma fintech criada para ajudar imigrantes a acessar crédito e serviços financeiros em novos países, acaba de concluir uma rodada de pré-seed de R$2,8 milhões com investidores-anjo, incluindo Matthew Allan (ex-diretor de crédito no PayPal e Google), Brian Requarth (da Latitud), executivos do Nubank e executivos dos departamentos de crédito de grandes bancos. Uma nova rodada, agora com financiamento, já está sendo estruturada.
O plano é expandir a distribuição de seu produto principal: serviços de consultoria de imigração alimentados por Inteligência Artificial (IA), com a possibilidade de financiar taxas, vistos, cursos, aluguel, carros e, no futuro, imóveis. A fintech ocasionalmente opera com parceiros de crédito e utiliza seus próprios recursos.
Fundada por Fabiano Rocha e Jaqueline Dias, ambos engenheiros formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Jumpstart nasceu focando em pagamentos internacionais. Nos primeiros meses, fez transações de mais de R$1 milhão entre o Brasil e o exterior. "Começamos como uma plataforma de pagamentos transfronteiriços, mas logo percebemos que o problema mais sério estava em outro lugar: os registros financeiros dos imigrantes tornam-se nulos e sem efeito quando eles se mudam," diz Jaqueline, CFO da Jumpstart.
Identidade financeira global
Ela agora vive nos Estados Unidos e diz que, apesar de ter um bom score de crédito no Brasil e amplo acesso a crédito, chegou ao país sem nenhum limite de crédito aprovado. "Nos EUA, Canadá, Europa ou Austrália, o sistema exige que você crie um novo histórico de crédito. Isso se aplica a todos, independentemente da renda," explica.
"Nossa missão permanece a mesma: criar uma identidade financeira global. Mas percebemos que para chegar lá, precisamos começar com o primeiro ponto de dor do imigrante—o próprio processo de imigração," diz o CEO Fabiano.
Hoje, a Jumpstart oferece consultoria jurídica híbrida: combina tecnologia com revisão jurídica especializada. Os usuários recebem suporte na escolha do tipo de visto, na coleta de documentação e na submissão da solicitação. De acordo com os sócios, a startup cobra até 50% menos do que escritórios de advocacia tradicionais e oferece uma política de reembolso parcial caso a solicitação seja negada. "Se temos tanta confiança em nosso modelo, faz sentido compartilhar o risco com o cliente," diz Fabiano.
A empresa opera com uma licença de MSB (Money Service Business) nos Estados Unidos e possui parcerias com bancos e plataformas de pagamento no Brasil e no exterior, como BS2, Banco Rendimento, Ouribank, Banco Presença e Stripe. Também trabalha com mais de 12 moedas para operações em países como Austrália e Canadá.
Apesar de ter pivotado o negócio, a infraestrutura em vigor permanece ativa e é utilizada como base para financiamento. "Hoje, podemos até pagar taxas do governo dos EUA em 21 parcelas, usar fundos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar o green card e facilitar pagamentos em reais para serviços contratados no exterior," diz Jaqueline.
Crédito
A fintech também desenvolveu seu próprio banco de dados com informações extraídas de arquivos de imigração, currículos, declarações de impostos e histórico financeiro no país de origem. Esses dados são anonimizados e utilizados para treinar modelos de crédito. A tecnologia é liderada por um cientista de dados de 24 anos, Matheus, citado por ambos os fundadores como um jogador chave na automação de processos.
"Os grandes bancos dizem que não têm dados suficientes sobre imigrantes. Mas esses dados existem—só não estão organizados. Nós resolvemos isso com nosso modelo treinado por IA que pode precificar risco mesmo antes de o imigrante colocar os pés no novo país," diz Fabiano.
No momento, a fintech atende principalmente brasileiros, mas o produto já começou a ser utilizado por pessoas de outras nacionalidades. "Este é nosso primeiro produto verdadeiramente global. Já temos clientes da Índia, por exemplo," diz Fabiano. O plano é escalar a distribuição sem aumentar a equipe—atualmente, são apenas cinco pessoas.
A Jumpstart está interessada em empréstimos maiores, como empréstimos para carros e casas. No entanto, a fintech deve ser cautelosa. "Cada erro custa um carro ou uma casa, então precisamos ter uma base sólida de dados e desempenho antes de avançar," diz o CEO.
A próxima rodada, sem data definida ainda, deve trazer fundos voltados para branding e distribuição. "Mais do que capital, estamos buscando alguém para nos ajudar a escalar. A tese está validada. Agora é hora de alcançar mais pessoas," diz Jaqueline.
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